6-AS GLÓRIAS DA VIRGEM MARIA
SEGUNDO AS ESCRITURAS

 


Maria uma vez tendo introduzido o Cristo no mundo, depois tendo inaugurado seu ministério nas bodas de Canaã, agora intercede, introduzindo e inaugurando a ação do Espírito Santo sobre a Igreja nascente. Eis a mãe da Igreja com seus filhos.

“Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo de seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas” (Ap 12,1)

No apocalipse, João contempla nesta visão três verdades: A Assunção de Nossa Senhora, sua glorificação, sua maternidade espiritual. O apocalipse descreve que esta mulher “estava grávida e (...) deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações...” (Ap 12, 2.5). Qual mulher, que de fato, esteve grávida de Jesus senão a Santíssima Virgem? (conf. Is 7,14). Outros contestam, dizendo que esta mulher é símbolo da Igreja nascente. Mas, a Igreja nunca esteve “grávida” de Jesus Cristo! Antes, foi Cristo que gerou a Igreja, foi ele que a estabeleceu e a sustenta. E para provar que esta mulher é exclusivamente Nossa Senhora, em outro lugar está escrito: “O Dragão vendo que fora precipitado na terra, perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino” (Ap 12,13). A Igreja teria dado à luz a um Menino? Evidente que não! Portanto esta mulher refulgente é unicamente, Nossa Senhora, pois foi ela unicamente que gerou o “menino” prometido (conf. Is 9,5). Diz ainda a Sagrada Escritura que : “(o Dragão) deteve-se diante da Mulher que estava par dar à luz (...) para lhe devorar o Filho (...) A Mulher fugiu para o deserto, onde (...) foi sustentada por mil duzentos e sessenta dias” (Ap 12, 4-6). De fato, o demônio maquinou contra a vida de Jesus desde o seu nascimento, na pessoa do perseguidor Herodes. Maria fugiu então com o filho para o deserto (Egito). Lá ficou por aproximadamente mil duzentos e sessenta dias (três anos e meio). Ou seja, do ano 7 AC, ano do nascimento de Jesus, conforme atualmente se acredita, até março-abril do ano 4 AC, ano da morte de Herodes. Perfazendo os três anos e meio de exílio, nos quais foi sustentada pela Providência.
Portanto, todos esses versículos, confirmam primeiramente a assunção de Nossa Senhora. Pois o apóstolo a contempla revestida de sol, já estabelecida desde agora na glória prometida pelo seu Filho, quando diz: “Os justos resplandecerão como o sol” (Mt 13,43). Confirma incontestavelmente sua realeza espiritual, pois a mesma se apresenta coroada com doze estrelas, símbolo das doze tribos de Israel e dos doze apóstolos. Portanto Rainha do Antigo e do Novo Testamento. Por fim confirma sua maternidade espiritual, pois diz o Espírito Santo: “(O Dragão) se irritou contra a Mulher (Maria) e foi fazer guerra ao resto de sua descendência (seus filhos espirituais), os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12,17). Somos de sua descendência apenas se nos comprometermos com Cristo Jesus, guardando os seus mandamentos e testemunhando-o como nosso Senhor e Salvador. “GRAÇAS A DEUS!”

 

 

-FIM-

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