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9-MARIA E O PENTECOSTES
Pentecostes,
momento em que a figura de Maria é de singular importância
entre a Ascensão e Pentecostes, é um tempo particularmente
Mariano, nos Atos dos Apóstolos (1,12-14) nos recorda a presença
de Maria no Cenáculo (At 1-14): “Todos perseveravam em
oração, com as mulheres, Maria, mãe de Jesus e
com os irmãos dele”.
Maria aparece com os discípulos em oração enquanto
Jesus sobe ao céu e a Mãe se converte assim em testemunha
de toda a vida de Cristo. Maria é memória vivente de Cristo,
de sua vida desde o princípio, de suas palavras. Sua presença
materna fala Dele em tudo. E de espera porque a Virgem Maria recebeu
o Espírito Santo em plenitude, converte-se em garantia e esperança
de cumprimento da promessa de Jesus. Virá o Espírito Santo
prometido – parece assegurar Maria – assim como veio sobre
mim. Deus é fiel a suas promessas. Padres da Igreja e autores
medievais dizem com clareza que Maria no Cenáculo converte-se
em Mãe dos Apóstolos com seu testemunho de Cristo.
Como o mês de maio é sempre consagrado àquela que
nos foi dada como Mãe, pelo próprio Senhor, é com
Ela conduzidos pelo Espírito, que queremos nos abrir à
graça de Deus para celebrar este grande evento que foi Pentecostes,
e que se atualiza em nosso tempo como envio do próprio Cristo
a realizar, hoje e sempre, o seu Reino de Amor.
É em Maria que vislumbramos o sinal brilhante da seguidora, da
serva, da esposa fiel, imagem da Igreja, peregrina que marcha para o
Reino.
Por isso, celebrar Pentecostes, acolhendo o sopro de Deus que nos renova
e nos fortalece, é também aprender com a vida simples
e humilde de Nossa Senhora como ser hoje a Igreja conduzida por este
Espírito para dar testemunho da Nova e Eterna Aliança
celebrada na Paixão-Morte e Ressurreição de Cristo
Jesus.
Peçamos a Jesus que derrame sobre nós o seu Espírito
Santo e assim viveremos o mês de maio com Maria, Mãe da
Igreja; com Maria, Mãe do Povo de Deus em marcha, vivificado
pelo Pentecostes.
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