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4-AS GLÓRIAS DA VIRGEM MARIA
SEGUNDO AS ESCRITURAS
Assim, aquela que
o introduziu no mundo segundo a carne, o introduz agora no seu ministério,
pela sua intercessão. Feliz a família que tiver por mãe
esta doce Senhora.
Sua intercessão é infinitamente mais eficaz do que as
orações de todos os santos que
pedem sem cessar pelos habitantes da terra ( Ap 6,9-10.8,3-4; II Mac
15,11-15-16).
“Disse-lhe
alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão
aí fora, e querem falar- te”. Jesus respondeu: “Quem
são meus irmãos e minha mãe?(...) Eis aqui minha
mãe e meus irmãos. Todo aquele que faz a vontade de meu
Pai, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
(Mt 47.49-50).
Somente pertencemos
à Cristo na medida em que pertencemos à nossa Mãe
Santíssima. “Quem são meus irmãos e minhas
mãe?” Pergunta o Cristo. E aponta para os seus discípulos:
“eis aqui a minha família!”. E, doravante, somente
os que forem discípulos do mestre, ouvindo as suas palavras e
as cumprindo poderão pertencer plenamente a esta família.
Por isto, como doce discípula Maria “conservava todas estas
palavras, meditando-as nos seu coração” (Lc 2,19.51).
Meditava e as guardava! Eis o exemplo da perfeita discípula.
Maria, com efeito, não é mãe apenas na carne, mas
na vida toda, na alma e na total obediência ao seu Divino Filho.
Alguns, que ainda não amam suficientemente a Santíssima
Virgem, usam estes versículos acima justamente contra ela, tentando
convencer-nos de que Jesus a teria desprezado naquele momento. Esses
“estudiosos da Bíblia” esquecem que Jesus jamais
desprezaria sua mãe, conforme ensina o próprio Espírito
Santo: “Apenas o filho insensato despreza sua mãe”
(Pr 15,20). E assim, com esta interpretação desastrosa,
que espalham
ardorosamente, ofendem não apenas a boa Mãe, como blasfemam
contra Jesus Cristo, como se o mesmo fosse violador do sagrado mandamento:
“Honra teu Pai e tua Mãe” (Ex 20,12 e Deut 5,16)“Quando
Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava,
disse à sua
mãe: “Mulher, eis aí teu filho”. Depois disse
ao discípulo: “Eis aí tua mãe”
(Jo 19,26-27).
O apóstolo João aos pés da cruz, o único
discípulo presente, representava todos os discípulos.
Neste momento Jesus consagrou Maria, Mãe espiritual dos apóstolos.
Mais ainda: João representava também, todos os homens
e mulheres, de todos os lugares e de todos os tempos, que a partir daquele
momento ganharam Maria como sua Mãe espiritual. Isto
está de acordo com o testemunho do próprio São
João, que em outra parte diz: “O Dragão se irritou
contra a mulher (Maria)(...) e sua descendência, aqueles
que guardam os mandamentos de Deus(...)” (Ap 12,17).
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