Cinco coisas que talvez não saiba sobre o Batismo  católico 
          
        REDAÇÃO CENTRAL, 09 jan. 22 / 07:00  am (ACI).- “Pelo Batismo, somos libertos do pecado e regenerados como filhos de  Deus: tornamo-nos membros de Cristo e somos incorporados na Igreja e tornados participantes na sua missão”, diz  o Catecismo da Igreja Católica  (CCI 1213). A seguir, confira cinco coisas que talvez não saiba sobre este  Sacramento, porta para os outros sacramentos. 
          1. Iniciou-se com os Apóstolos  
  “Desde o dia de Pentecostes que a Igreja vem celebrando  e administrando o santo Batismo. Com efeito, São Pedro declara à multidão,  abalada pela sua pregação: ‘convertei-vos (...) e peça cada um de vós o Batismo  em nome de Jesus Cristo, para vos serem perdoados os pecados. Recebereis então  o dom do Espírito Santo’ (Atos dos apóstolos 2,38)” (CCI 1226). 
          Santo Higino, papa aproximadamente  entre os anos 138 e 142, instituiu o padrinho e a madrinha no batismo dos  recém-nascidos, para que guiassem os pequenos na vida cristã. 
  2. Tem vários nomes  
          Batizar, do grego “baptizein”,  significa “mergulhar” ou “imergir dentro da água”. Esta imersão simboliza “a  sepultura do catecúmeno na morte de Cristo, de onde sai pela ressurreição com  Ele” (CCI 1214). 
          Este Sacramento também é chamado  “banho da regeneração e de renovação no Espírito Santo”, assim como  “iluminação” porque o batizado se converte em “filhos da luz”. 
          São Gregório Nazianzeno dizia que o  batismo é um “dom, porque é concedido aos que nada têm; graça, porque é dado  também aos culpados; batismo, porque o pecado é sepultado na água; unção,  porque é sagrado e régio (assim se tornam os que são ungidos); iluminação,  porque é luz resplendente; veste, porque cobre a nossa vergonha; banho, porque  nos lava; selo, porque nos preserva e é sinal do poder de Deus”. 
  3. Renova-se a cada ano  
  “Em todos os batizados, crianças ou  adultos, a fé deve crescer depois do Batismo. É por isso que a Igreja celebra  todos os anos, na Vigília Pascal, a renovação das promessas do Batismo. A  preparação para o Batismo conduz apenas ao umbral da vida nova. O Batismo é a  fonte da vida nova em Cristo, donde jorra toda a vida cristã” (CCI 1254). 
  4. Um não batizado pode batizar  
          Diz o Catecismo da Igreja Católica  (1256) que “são ministros ordinários do Batismo o bispo e o presbítero e, na  Igreja latina, também o diácono (cf CIC, can. 861,1; CCEO, can. 677,1). Em caso  de real necessidade, qualquer pessoa, mesmo não batizada, pode batizar (cf CIC,  can 861, § 2) se tiver a intenção requerida e utiliza a fórmula batismal  trinitária”. 
  “A intenção requerida consiste em  querer fazer o que a Igreja faz ao batizar. A Igreja vê a razão desta  possibilidade na vontade salvífica universal de Deus (cf 1 Tm 2,4) e na  necessidade que o Batismo tem para a salvação (cf Mc 16,16)”. 
  5. Selo único e permanente  
  “O Batismo marca o cristão com um  selo espiritual indelével (charactere) da sua pertença a Cristo. Esta  marca não é apagada por nenhum pecado, embora o pecado impeça o Batismo de  produzir frutos de salvação (cf DS 1609-1619). Ministrado uma vez por todas, o  Batismo não pode ser repetido” (CCI 1272). 
  
  
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