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    3-AS GLÓRIAS DA VIRGEM MARIA 
      SEGUNDO AS ESCRITURAS
     
      
     
     
      
      “Pois assim que a voz da tua saudação 
        chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu 
        seio”. (Lc 1,44) 
        Cristo testemunhou a respeito de João Batista: “dos nascidos 
        de mulher nenhum foi maior que João” (conf. Lc 7,28). Pois 
        bem. Este mesmo João Batista, que Jesus Cristo declara ter sido 
        mais importante que todos os patriarcas, profetas e santos do Antigo 
        Testamento, ao ouvir a doce voz de Maria “estremeceu de alegria”. 
        O Espírito Santo, que nele habitava, exultou de alegria ao ouvir 
        a voz da doce Mãe! Não é, pois justo, a nós 
        que somos os últimos de todos, exultar de alegria ao ouvir o 
        doce nome de Maria? Não nos é sumamente necessário 
        imitar o Espírito Santo? Não é proveitoso para 
        os cristãos imitarem o gesto de São João Batista? 
        Bendito os servos de Deus, que não se cansam de se alegrar e 
        cantar os louvores desta Senhora, imitando assim o gesto do Divino Esposo 
        e de São João Batista, o maior profeta da Antiga Aliança. 
    “E uma espada transpassará 
      a tua alma”. (Lc 2,35) 
      Uma lança transpassou o coração do Cristo na Cruz. 
      Uma espada de dor transpassou o coração de Maria no Calvário! 
      Deus revela ao profeta Simeão como Nossa Senhora estaria intimamente 
      ligada à Jesus Cristo no momento da Sagrada Paixão. Ninguém 
      em toda a terra, em todas as épocas, esteve mais intimamente 
      ligado a Jesus naquele dramático momento que sua Santíssima 
      Mãe. Portanto que, junto com o sacrifício expiatório, 
      doloroso e único de Jesus Cristo no Calvário, subiu também 
      aos céus, como oferta agradabilíssima diante de Deus, 
      o sacrifício doloroso de Nossa Senhora. 
    “Como viesse 
      a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: Eles não tem 
      mais vinho. Respondeu-lhe Jesus: Mulher, isto compete a nós? 
      Minha hora ainda não chegou. Disse então sua mãe 
      aos serventes: Fazei o que Ele vos disser”. (Jo 2,3-5) 
      Na festa do casamento de Canaã Jesus iniciou seu ministério. 
      Ministério aliás composto por pregação e 
      “obras” (milagres). A Santíssima mãe percebeu 
      a dificuldade daquela família, que não tinha vinho para 
      os convidados. A boa Senhora é vigilante, e os servos dela sabem, 
      que ela vigia sobre eles, mesmo quando não se apercebem dessa 
      vigilância. Jesus afirmou então claramente a Maria que, 
      ainda não era o momento para iniciar seu ministério com 
      um prodígio, pois disse: “minha hora ainda não chegou”. 
      A Santíssima mãe, conhecendo profundamente o filho, mesmo 
      diante da aparente recusa, o “obriga” docemente a antecipar 
      sua missão. E assim, sem discussão, na mais plena confiança, 
      diz ao serventes: “façam o que ele lhes disser”. 
      Grandíssima confiança!     
      
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